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Querer conhecer toda a Polinésia Francesa em apenas uma viagem, é como querer visitar toda a Europa em quinze dias…

Trata-se de um território muito extenso e é preciso lembrar que na maioria dos trajetos é necessário retornar até Papeete de onde parte a maioria dos vôos. Assim, logo se percebe a necessidade de escolher poucas ilhas para visitar.

A opção mais clássica consiste em visitar apenas as Ilhas Sociedade, chegando até Bora Bora, e eventualmente esticando até alguma ilha do Arquipélago de Tuamotu.

 1 semana         Aposte nos grandes clássicos: Tahiti, Moorea e Bora Bora.

 2 semanas    Tendo mais tempo, é possível visitar mais alguma ilha na Sociedade como Raiatea / Taha’a ou Huahine, e ainda conhecer alguma coisa em Tuamotu como Rangiroa ou Manihi.

 3 semanas    Enfim tempo suficiente para aproveitar para conhecer bem as ilhas Sociedade e Tuamotu, podendo até fazer uma parte do trajeto em barco; e para quem puder gastar um pouco mais dá até para fazer uma visita rápida até as Marquesas.

 1 a 2 meses    Essa seria uma maneira ideal de visitar a Polinésia Francesa em seu próprio ritmo, e conseguir visitar até mesmo suas ilhas mais distantes.

A minha lua de mel foi de duas semanas e visitamos Moorea, Bora Bora e Rangiroa. Arrependo-me de não ter ficado pelo menos um dia em Papeete, mas não dava tempo.

Um dia ainda voltarei com mais tempo…

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Hoje encontrei na internet um site com opções de cruzeiro pelas ilhas da Polinésia Francesa e achei interessante.

Para quem quiser dar uma olhada: Haumana Cruises.

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PAPEL DE PAREDE (18)

Mais um papel de parede para alegrar o blog e desta vez é um belo bungalow do InterContinental de Moorea.

Espero que vocês gostem.

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NOSSA VIAGEM – PARTE 3

Depois de muitas pesquisas e cotações nosso roteiro ficou assim:

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1o dia 13/10 sábado São Paulo-Santiago Lan Chile
• Santiago Plaza San Francisco
2o dia 14/10 domingo Santiago-Papeete com escala na Ilha de Páscoa Lan Chile
• Papeete Le Meridien
3o dia 15/10 2a feira Papeete-Rangiroa Air Tahiti
• Rangiroa Kia Ora
4o dia 16/10 3a feira • Rangiroa Kia Ora
5o dia 17/10 4a feira • Rangiroa Kia Ora
6o dia 18/10 5a feira Rangiroa-Moorea Air Tahiti
• Moorea Intercontinental
7o dia 19/10 6a feira • Moorea Intercontinental
8o dia 20/10 sábado • Moorea Intercontinental
9o dia 21/10 domingo Moorea-Bora Bora Air Tahiti
• Bora Bora Le Meridien
10o dia 22/10 2a feira • Bora Bora Le Meridien
11o dia 23/10 3a feira • Bora Bora Le Meridien
12o dia 24/10 4a feira Bora Bora – Papeete Air Tahiti
• Papeete Le Meridien
13o dia 25/10 5a feira Papeete-Santiago com escala na Ilha de Páscoa Lan Chile
• Santiago Plaza Santiago
14o dia 26/10 6a feira • Santiago Plaza Santiago
15o dia 27/10 sábado • Santiago Plaza Santiago
16o dia 28/10 domingo Santiago-São Paulo Lan Chile

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NOSSA VIAGEM – PARTE 2

Uma coisa que deixa todo mundo preocupado é a questão da melhor período para ir. Bom, mesmo tendo lido bastante antes de viajar eu acabei indo no início do período de chuva – não tive escolha: o casamento já estava marcado há bastante tempo e a viagem era de lua-de-mel. Nos três primeiros dias pegamos o tempo bem fechado, mas depois o sol apareceu e não sumiu mais!

Nós casamos em um sábado e naquela época só havia vôos aos domingos e quartas. Para viajar logo no dia seguinte ficaria corrido, então esperamos uma semana a mais para viajarmos.

Nossa viagem foi em uma época que todos os vôos no Brasil estavam atrasando (grande novidade!) e para não correr o risco de perder nossa conexão fomos para Santiago no sábado e dormimos lá uma noite.

Para a volta também só tinha duas opções de vôo: na segunda ou quinta-feira. Optamos pela quinta mas como não ia adiantar nada chegar em casa no final da semana, então resolvemos ficar em Santiago até domingo e passear mais um pouquinho…

Nós queríamos muito ficar um dia na Ilha de Páscoa, mas com apenas dois vôos semanais teríamos que ficar três dias, o que não valeria a pena: seriam três dias a menos no Tahiti.

Quando tivemos que escolher as ilhas que visitaríamos, optamos por escolher uma diferente da outra:

Moorea é uma ilha grande, cercada por uma barreira de corais e logo depois já tem o mar aberto. Entre outras ilhas geograficamente semelhantes a ela estão a ilha do Tahiti e Huahine.

Bora Bora tem uma ilha central grande, mas ao redor desta ilha existe um anel formado por motus (pequenas ilhotas) que acabam formando uma grande lagoa azul e só depois desses motus é que vem o mar aberto. Uma outra ilha que se assemelha geograficamente com ela, apesar de ser bem menor, é Maupiti.

Rangiroa é um atol formado apenas por motus que delimitam uma imensa lagoa, mas aqui não existe nenhuma ilha grande. No arquipélago de Tuamotu é possível encontrar vários desses atóis como Manihi, Tikehau e Fakarava.

Também queríamos ter ido até Taha’a / Raiatea: nesse caso , são duas ilhas grandes que ficam cercadas por um mesmo anel de motus. Pena que nosso tempo não foi o suficiente.

Todo mundo é obrigado a descer no Tahiti, onde fica o único aeroporto internacional da Polinésia Francesa, mas a maioria das pessoas acabam não deixando nenhum dia para explorar essa ilha. Nós nos arrependemos muito disso: dormimos em Papeete duas noites: uma na ida e outra na volta, mas não tivemos tempo de conhecê-la direito.

Bom, foi assim que decidimos nosso itinerário!

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As ilhas da Polinésia Francesa são de origem vulcânica. Durante sua evolução morfológica os corais começam a crescer ao redor dessas ilhas de origem vulcânica que com o tempo vão sofrendo uma erosão natural, posteriormente passam a ser uma ilha no meio de uma barreira de corais e finalmente, depois que a rocha vulcânica some totalmente, sobra apenas o atol. Na verdade, isso é um resumo bem superficial de uma série de mudanças bem mais complexa como mostra o gráfico abaixo. (o texto é meu, mas esta imagem foi retirada do site Geography: The Tuamotu)

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