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Archive for the ‘curiosidades’ Category

Uma coisa que deixa todo mundo preocupado é a questão da melhor período para ir. Bom, mesmo tendo lido bastante antes de viajar eu acabei indo no início do período de chuva – não tive escolha: o casamento já estava marcado há bastante tempo e a viagem era de lua-de-mel. Nos três primeiros dias pegamos o tempo bem fechado, mas depois o sol apareceu e não sumiu mais!

Nós casamos em um sábado e naquela época só havia vôos aos domingos e quartas. Para viajar logo no dia seguinte ficaria corrido, então esperamos uma semana a mais para viajarmos.

Nossa viagem foi em uma época que todos os vôos no Brasil estavam atrasando (grande novidade!) e para não correr o risco de perder nossa conexão fomos para Santiago no sábado e dormimos lá uma noite.

Para a volta também só tinha duas opções de vôo: na segunda ou quinta-feira. Optamos pela quinta mas como não ia adiantar nada chegar em casa no final da semana, então resolvemos ficar em Santiago até domingo e passear mais um pouquinho…

Nós queríamos muito ficar um dia na Ilha de Páscoa, mas com apenas dois vôos semanais teríamos que ficar três dias, o que não valeria a pena: seriam três dias a menos no Tahiti.

Quando tivemos que escolher as ilhas que visitaríamos, optamos por escolher uma diferente da outra:

Moorea é uma ilha grande, cercada por uma barreira de corais e logo depois já tem o mar aberto. Entre outras ilhas geograficamente semelhantes a ela estão a ilha do Tahiti e Huahine.

Bora Bora tem uma ilha central grande, mas ao redor desta ilha existe um anel formado por motus (pequenas ilhotas) que acabam formando uma grande lagoa azul e só depois desses motus é que vem o mar aberto. Uma outra ilha que se assemelha geograficamente com ela, apesar de ser bem menor, é Maupiti.

Rangiroa é um atol formado apenas por motus que delimitam uma imensa lagoa, mas aqui não existe nenhuma ilha grande. No arquipélago de Tuamotu é possível encontrar vários desses atóis como Manihi, Tikehau e Fakarava.

Também queríamos ter ido até Taha’a / Raiatea: nesse caso , são duas ilhas grandes que ficam cercadas por um mesmo anel de motus. Pena que nosso tempo não foi o suficiente.

Todo mundo é obrigado a descer no Tahiti, onde fica o único aeroporto internacional da Polinésia Francesa, mas a maioria das pessoas acabam não deixando nenhum dia para explorar essa ilha. Nós nos arrependemos muito disso: dormimos em Papeete duas noites: uma na ida e outra na volta, mas não tivemos tempo de conhecê-la direito.

Bom, foi assim que decidimos nosso itinerário!

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As ilhas da Polinésia Francesa são de origem vulcânica. Durante sua evolução morfológica os corais começam a crescer ao redor dessas ilhas de origem vulcânica que com o tempo vão sofrendo uma erosão natural, posteriormente passam a ser uma ilha no meio de uma barreira de corais e finalmente, depois que a rocha vulcânica some totalmente, sobra apenas o atol. Na verdade, isso é um resumo bem superficial de uma série de mudanças bem mais complexa como mostra o gráfico abaixo. (o texto é meu, mas esta imagem foi retirada do site Geography: The Tuamotu)

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Lan Chile, Air Tahiti e Air Moore
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Apesar de já ter colocado bastante informação sobre a Polinésia Francesa, nunca descrevi certinho como foi nossa viagem e muita gente tem me perguntado sobre ela nos comentários.

Na verdade quem decidiu para onde iríamos viajar foi um casal de amigos que são donos de uma agência de turismo,a Confratur Turismo, e que conhecem o mundo inteiro. Eles viviam nos dizendo que nossa lua-de-mel tinha que ser no Tahiti e conseguiram nos convencer.

Nós viajamos pela Queensberry, porém o roteiro fui eu que montei e o pessoal da agência acertou tudo o que precisava. A escolha final foi: Papeete, Rangiroa, Moorea, Bora Bora e Santiago.

Voamos pela Lan Chile, fora os vôos entre as ilhas que foram pela Air Tahiti, exeto para moorea que foi com o “enorme” Air Moorea. Como o vôo é bem longo, optamos por viajar na classe executiva: já estávamos gastando bastante mesmo e com um pouquinho a mais chegamos lá descansados e prontos para aproveitar cada minuto no paraíso.

Saimos do Brasil com a hospedagem e os vôos todos acertados, só deixamos os passeios para acertar por lá –o que foi super tranquilo.

Antes da viagem, apesar de não ser mais exigido, tomamos a vacina para a febre amarela. Acho que quem viaja para esses lugares mais isolados também deve estar com a vacina de tétano em dia, mas isso é só uma questão de precaução. Sobre esse assunto é sempre ver a informação atualizada no site da ANVISA.

Também fizemos um curso de mergulho especialmente para essa viagem, assim tiramos nossa carteirinha da PADI (Professional Association of Diving Instructors) e pudemos mergulhar tranqüilos. Mas quem não quiser não precisa, essa carteirinha só é exigida para fazer mergulho em lugares fundos – nós chegamos a descer cerca de trinta metros). Se você pretende ficar no raso não precisa de nada disso.

Em resumo foi assim que nossa viagem aconteceu; no próximos posts vou falar sobre ela com mais detalhes.

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Rangirao, Mororea e Bora Bora

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Acho que o aeroporto da ilha mais famosa e visitada da região também merece um destaque.

Aqui tem um pouco mais de terra firme, mas eles também não tiveram muito espaço para sua implantação…

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Vista aérea de Bora Bora, com destaque para seu aeroporto
foto Stéphan Tessede no Airliners

 

O Aeroporto de Bora Bora mais de perto
foto Petakas no Panoramio
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Sei que já coloquei fotos do aeroporto de Maupiti em outro post (O AEROPORTO SOBRE A ÁGUA), mas eu acho o máximo a solução que eles arranjaram para implantar sua pista.
Sei que existem muitas pistas de aeroporto construídas no limite, lembrando inclusive do nosso Santos Dumont no Rio de Janeiro, mas para mim a implantação do aeroporto de Maupiti é demais…
Por isso vou colocar mais duas fotinhos aqui!
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Vista aérea do Aeroporto de Maupiti
foto Petakas no Panoramio

 

O Aeroporto de Maupiti bem de frente
foto Stéphan Tessede no Airliners
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Tureia, também conhecida como Papa-Kena, é um atol situado no arquipélago de Tuamotu na Polinésia Francesa. Trata-se de um atoll de 15 km de comprimento por 8 km de largura, com uma superfície de cerca de 8 km2 e uma laguna de 47 km2.

Hakamaru (ou Fakamaru), com 227 habitantes e situada no extremo norte, é a única aldeia da ilha. Quase todo o solo arável de Tureia é coberto por coqueirais.

Entre 1966 e 1996, época em que eram feitos os teste nucleares franceses em Moruroa e Fangataufa, Tureia acolheu um campo do “Centro de Experimentação do Pacífico – CEP” e também uma estação meteorológica. Hoje, estas construções estão abandonadas.

Apesar de Tureia estar a mais de cem quilômetros de distância ao norte de Mururoa e de Fangataufa, ela ainda vem pagando a conta pelos testes nucleares.  Os habitantes desse atol tem vivido com medo da possibilidade de deslizamento de algumas barreiras de corais próximas a Mururoa que provocariam ondas que podem acabar devastando Tureia por completo.

Saiu uma reportagem no Le Monde (Mururoa : après l’atome, la menace du tsunami) no dia 11/02/2011 que fala sobre essa possível tragédia; no UOL é possível ler essa mesma reportagem em português sob o título de Fragilizado, atol de Tureia poderá sofrer um deslizamento de terra seguido de ondas oceânicas.

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Tureia 2008 – vestígios do CEP na laguna (foto de Julie Pomery)
fonte: Mururoa – Mémorial des essais nucléaires français*

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Mapa da Polinésia Francesa com a localização de Tureia e Mururoa
fonte: Mururoa – Mémorial des essais nucléaires français*
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* Se você se interessa pelas questões que envolvem o testes nucleares executados na Polinésia Francesa, então não deixe de visitar o site Mururoa – Mémorial des essais nucléaires français.

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