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Archive for the ‘curiosidades’ Category

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Maupiti é considerada uma das mais belas Îles Sous-Le-Vent, chegando ser considerada uma espécie de “pequena Bora Bora”. Ambas possuem uma ilha central e elevada localizada bem no centro de uma belíssima lagoa azul cercada por uma barreira coralínea formada por diversos motus, mas devido ao difícil acesso Maupiti continua praticamente intocada e conta com apenas algumas pequenas pensões familiares.

O acesso marítimo é bastante difícil, pois a única passagem navegável, Onoiau – entre os motus Pitiahe e Tiapaa, é muito estreita e tem apenas cinco metros de profundidade. Com isso, ela permaneceu protegida do turismo de massa e se manteve praticamente inalterada.

O isolamento de Maupiti só diminuiu quando foi construído, no motu Tuanai, um aeroporto – cód. ICAO: NTTP / cód. IATA: MAU – que possui uma única pista de apenas novecentos metros que avança sobre o mar.

Hoje a ilha conta com quatro vôos semanais.

Está certo que todas as ilhas da Polinésia Francesa são bem pequenas e os aeroportos sempre estão localizados ao lado do mar, mas o aeroporto de Maupiti acabou tendo uma implantação bastante incomum…

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mau_02Saguão do Aeroporto de Maupiti

 

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Vista aérea do Aeroporto de Maupiti

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Rangiroa possui uma vinícola única no mundo numa região tropical na qual a temperatura é praticamente constante durante todo o ano. Está localizada bem ao lado da laguna e cercada por um coqueiral, ela produz duas colheitas por ano: uma no verão e outra no inverno.

Essa história começou há pouco mais de dez anos quando Dominique Auroy decidiu aventurar-se a produzir vinho na Polinésia Francesa, basesndo-se no fato de que esta região importa, por ano, mais de quatro milhões de garrafas de vinho para consumo local.

Hoje, a vinícola produz cinco tipos de vinho: Rouge, Rosé, Blanc Sec, Blanc Moelleux e Blanc de Corail.

O acesso ao vinhedo é feito através de barco e também é através de barcos que as uvas são transportadas até a vila onde serão transformadas em vinho.

Na vila de Avatoru tem uma loja onde é possível comprar esses vinhos, fazer degustação e também agendar uma visita à vinícola. Mas não se preocupe se Rangiroa não está em seu roteiro, em Papeete é bem fácil de encontrar o “Vin de Tahiti – Domaine Dominique Auroy“.

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Falando mais um pouco sobre o mundo sub-aquático, o interior dessa concha aí de cima é comestível!

Em um dos passeios que nós fizemos, o guia parou o barco no meio da laguna e pegou três dessas para o nosso almoço.

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Quando chegamos na praia ele abriu as conchas, tirou o que tinha dentro, lavou na água do mar e colocou um pouco de limão… Nossa refeição, quer dizer, nosso aperitivo estava pronto!

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A cesta feita de folha que aparece na foto ele também fez na hora: tudo pego direto da natureza.

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Mas quem não quiser se aventurar pode ficar tranquilo: depois ainda teve peixe assado!

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Após as explosões, foi dado ao Rainbow Warrior um lugar de descanso final na baía de Matauri, nas ilhas de Cavalli, pertencentes à Nova Zelândia.

A idéia foi proposta primeiramente pela associação subaquática da Nova Zelândia. Ele foi então rebocado para o norte com o casco remendado, em 2 dezembro 1987. Dez dias mais tarde, uma multidão acompanhou o enterro maori tradicional que foi dado a ele.

Em poucos anos o Rainbow Warrior se tornou parte integrante do ambiente que antes ajudava a proteger. Com o tempo ele transformou-se em um recife vivo e hoje possui um ecossistema complexo que transformou-o em um destino popular de mergulho.

Em 1987, o Greenpeace comprou uma nova embarcação, o Grampian Fame, e trocou seu nome para Rainbow Warrior. O novo Rainbow Warrior foi lançado em Hamburgo em 10 de julho de 1989, após dois anos de reparos.
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Rainbow Warrior, afundado por bombas colocadas
por agentes do governo francês, na Nova Zelândia.
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O Greenpeace praticamente nasceu no mar e com ele tem uma relação especial desde sua fundação em 1971, e ao longo de sua história, foram muitas as embarcações usadas pela organização, mas a mais emblemática delas foi a velha traineira adquirida em 1977 e batizada de Rainbow Warrior (Guerreiro do Arco-Íris) que teve seu nome inspirado em uma lenda dos índios norte americanos que profetiza que quando o homem destruir o mundo todo com sua avidez, os Guerreiros do Arco-Iris se levantarão para salvá-lo.

No dia 29 de abril de 1978, o Warrior levantou âncoras nas docas de Londres e seguiu defendendo o meio ambiente em campanhas memoráveis durante sete anos. No início dos anos oitenta, quando o governo Francês decidiu retomar seu programa nuclear, o Greenpeace iniciou uma campanha contra esses testes.

No dia 10 de julho de 1985 o Rainbow Warior estava na Nova Zelândia se preparando para visitar o atol de Moruroa numa campanha contra os testes nucleares franceses. Mas essa viagem não aconteceria: a embarcação, que estava ancorada no cais do Porto de Auckland, foi afundada aproximadamente às 11:48 da noite, em razão dos danos provocados pela explosão de duas bombas que foram colocadas em seu casco. Neste incidente um membro do Greenpeace, o fotógrafo Fernando Pereira (origem portuguesa, nacionalizado holandês) que estava a bordo da embarcação veio a falecer.

O grupo todo estava em choque e logo chamaram a polícia neozelandesa que reagiu rapidamente ao primeiro ato terrorista em seu território. Reunindo informações com os tripulantes, logo chegaram a um casal de franceses: os agentes Prieur e Mafart do serviço secreto francês.

O governo francês foi então pressionado pela opinião pública a iniciar uma investigação interna para que fossem averiguados os culpados pelo incidente. As autoridades do país passaram a admitir que foram enviados agentes do serviço de inteligência francesa para a Nova Zelândia a fim de obter informações das atuações do Greenpeace, mas continuava a negar envolvimento dessa equipe nesse ato terrorista.

Até que, em 22 de Setembro de 1985, o Primeiro Ministro da França confirmou que o Rainbow Warrior havia sido afundado por agentes franceses sob ordens superiores. Com tudo isso, o ministro de defesa da França acabou renunciando ao seu cargo.

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